No sol a pino
No pino do dia
A caatinga acinzentada
E retorcida dorme
O chão seco e torrido
Guarda em suas entranhas vidas
Vidas que aqui passaram
Vidas que fizeram história
Do cangaço
Do conselheiro
De um povo que lutava
Por justiça
Por uma sociedade igualitária
Sonhos que hoje permanece
Na memória do seu povo
Na esperança da criança
Que brinca no terreiro
Na tez cansada do sertanejo
Que valente
Firma seu olhar no horizonte
Onde a caatinga a vista
A esperar sua flora
Dizendo que a chuva já vem
E a vida brotar
E renascer no sertão.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
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